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15 de Fevereiro de 2016

Consagração da cidade a Nossa Senhora

Par Georges Hellinghausen

História e actualidade

A devoção a Nossa Senhora Consoladora dos Aflitos começou a tomar forma no séc. XVIII. A 8 de Dezembro de 1624, dia da festa da Imaculada Conceição, uma imagem da Virgem foi trazida em procissão até ao “Glacis”, diante da fortaleza do Luxemburgo, pelo padre jesuíta Jacques Brocquart s.j., e por um grupo de alunos do colégio dos jesuítas. A partir de 1624, a capela recebe a imagem, e o espaço tornou-se rapidamente num local de peregrinação. Depois da Revolução Francesa, que destruiu completamente a capela do Glacis, a imagem fica definitivamente em exposição na Igreja dos Jesuítas, hoje catedral do Luxemburgo.

Passado e presente

Os habitantes do Luxemburgo foram sempre devotos de Maria, mas depois das consagrações de 1666 e 1678, que ainda perduram na memoria colectiva, a devoção à Mãe de Deus aumentou. Em 1666 as autoridades políticas elevaram Maria, como Consoladora dos Aflitos, a padroeira da cidade do Luxemburgo, e em 1678 o título foi alargado a todo o país.

Neste Ano Jubilar de 2016, recordamos a primeira eleição, a de 10 de Outubro de 1666. Numa festa impressionante, que decorreu na Igreja dos Jesuítas, foi proclamada a eleição da Virgem como padroeira da capital, tendo recebido na ocasião as chaves da cidade. Foi neste contexto que nasceu a “Oitava a Nossa Senhora”, ou seja, a peregrinação anual que se mantém até aos dias de hoje. Inicialmente a “Octave” decorria apenas durante uma semana, e decorria no Outono, por volta do dia 10 de Outubro. Em 1679, a festa passou a ser realizada no 4° e no 5° domingo depois da Páscoa. Mais tarde, a peregrinação passou a ser celebrada durante duas semanas.

A dupla eleição de Maria ocorreu num contexto de guerras, fomes, pestes e outras aflições. Daí o título “Consoladora dos Aflitos”, já que Maria era um ser celeste que ajudava os que a veneravam, consolando-os nas aflições. A Virgem teve de se empenhar para dar a força para viver, e sobreviver, a pessoas que estavam em situações difíceis, às vezes sem solução aparente, sobretudo durante a Segunda Guerra Mundial.

Pacto com a Mãe de Deus

Ainda hoje, é impressionante a atmosfera religiosa e folclórica da cidade do Luxemburgo durante as duas semanas da Oitava, sem esquecer a grande procissão de encerramento que percorre as ruas da capital.
Um dos fundamentos teológicos deste culto é o conceito, profundamente bíblico, de pacto. As duas partes comprometem-se uma com a outra, numa aliança selada solenemente, num momento histórico, e renovado no encontro anual da Oitava: os crentes, de um lado, fiéis aos seus compromissos religiosos e morais, e da outra parte, a Mãe de Deus que intercede pelo povo consagrado. Recordemos o testemunho do burgomestre da Câmara Municipal do Luxemburgo Gaston Diderich por ocasião da libertação da cidade, em Setembro de 1944.
“Ajoelhamo-nos diante da imagem de Nossa Senhora do Luxemburgo, Consoladora dos Aflitos, que, mais uma vez, e graças à sua bondosa protecção, preservou o esplendor múltiplo, a liberdade e a franqueza da nossa capital”.

 
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