Os pregadores da Oitava deste ano são 12 diáconos e a mulher de um deles

O Arcebispo encarregou a Comunidade dos Diáconos Permanentes da nossa diocese de pregar os sermões da Oitava deste ano. Pela primeira vez, os sermões da Oitava não serão feitos por um único pregador, mas por 12 diáconos e a esposa de um diácono.

Outra novidade será o facto de os pregadores serem todos casados e pais de família e de alguns continuarem a exercer uma profissão civil paralelamente ao seu empenho pastoral. O diácono encontra-se, assim, na tensão entre o «exterior» (vida familiar, local de trabalho, actividades de lazer) e o «interior» da Igreja, com o seu pensamento mais ou menos acentuado. Este ministério, em particular, é extremamente importante na nossa sociedade secularizada, pois contribui para o cruzamento mútuo de fronteiras. Os diáconos permanentes no ministério civil, em particular, tornam a Igreja presente para muitas pessoas onde elas vivem e trabalham. No entanto, os diáconos podem também atuar como mediadores no seio da comunidade eclesial e, por vezes, ganhar a confiança dos fiéis mais facilmente do que outros ministros, uma vez que muitas questões relacionadas com as relações conjugais, a educação dos filhos ou o mundo do trabalho podem ser abordadas de uma forma completamente diferente. Entre os pregadores deste ano, contam-se homens que trabalham ou trabalharam no sector do turismo, na contabilidade, nos serviços de entrega, na banca, na administração rodoviária ou como gestores, agentes da polícia, funcionários públicos, professores ou educadores, para além daqueles que trabalharam inicialmente como conselheiros pastorais.

Em consonância com a autoimagem do diaconado, os pregadores sugeriram ao Arcebispo um versículo do Evangelho de São Marcos como lema deste ano: «…o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos» (Mc 10,45). Através da sua ordenação, os diáconos são enviados para um serviço de «abertura» na missão a todas as pessoas, especialmente aos pobres e marginalizados, e demonstram sacramentalmente ao bispo, aos padres e a todos os crentes o «não-para-si» (Bernd Jochen Hilberath) que é constitutivo da Igreja.

Os pregadores da Oitava deste ano (e as suas áreas de trabalho actuais) estão listados pela ordem dos sermões:

• René Schumacher, paróquias «Beetebuerg-Fréiséng», «Hesper-Réiser-Weiler» e «Käldall»;
• Michel e Patty Bingen, preparação diocesana para o matrimónio (yes2family) e paróquia «Mëllerdall»;
• Stefano Camposeo, comunidade italiana da paróquia «Lëtzebuerg»;
• Raymond Goedert, paróquia «Dräilännereck Musel a Ganer»;
• Alvaro de Freitas, comunidade de língua portuguesa do decanato de Norden e paróquia «Wooltz»;
• Michel Michaely, paróquia de «Lëtzebuerg»;
• Jean-Paul Möller, paróquias de «Dikrich» e «Ettelbréck»;
• Jürgen Kusch, paróquia «Parc-Our» e administração diocesana (fábricas eclesiásticas);
• Jos Halsdorf, paróquia de «Äischdall-Helpert»;
• Giuseppe Mazzocato, Pastoral da Saúde e paróquia «Musel a Syr»;
• Franck Strock, pastoral juvenil e escolar, bem como paróquias «Esch-Ulzecht», «Suessem» e «Monnerech-Schëffleng-Steebrécken»;
• Philip Mauel; «Kierchefong» e a paróquia de «Lëtzebuerg».

Comunicado pelo Ordinariato do Arcebispo